Mostra Científico-Cultural 2025

21 de fevereiro de 2025

A Inteligência artificial é nossa contemporânea.

Resume o poder da tecnologia e certamente faz refletir os limites das transformações materiais e de comportamento.

Na educação, as discussões contundentes recaem sobre os processos de aprendizagem. Como o avanço dos eletroeletrônicos, internet, sistemas computacionais e Inteligência Artificial poderão afetar as formas de ensinar e aprender? Será que a leitura, a escrita, o cálculo, as artes e a ciência como um todo perderão a validade?

Para responder a esse questionamento, nada melhor do que refletir sobre a origem do conhecimento humano elaborado. Sabemos que se por um lado a evolução biológica permitiu o desenvolvimento de um cérebro potente, por outro, não estaríamos no mesmo patamar tecnológico sem o acúmulo de conhecimento construído desde o desenvolvimento das primeiras civilizações. Nesse sentido, o protagonismo da Grécia Antiga é inegável.

As bases do conhecimento científico e filosófico, os alicerces do pensamento social, os métodos empíricos de explicação da natureza e os modelos matemáticos, tão utilizados nesse momento, surgiram aí.

A proposta da XX Mostra científico-cultural é investigar como as tecnologias e sistemas de informação presentes em nossas casas, na escola e no trabalho se relacionam com a base do conhecimento grego.

A tese de que somos diferentes de nossos antepassados e que o mundo pós-moderno impõe necessidades totalmente opostas às tradicionais, quando o assunto é a produção de conhecimento, será analisada sob o prisma efemeridade/permanência de métodos e produção de conhecimento.

Com temas específicos e situações reais, os grupos imergirão na natureza dos modelos que sobreviveram às agruras de mais de 2000 anos de história. Dessa forma, teremos mais clareza sobre a possibilidade da obsolescência dos métodos e formas de produzir e/ou desenvolver conhecimento. Os resultados pretendem contribuir com a pergunta: estamos vivendo uma revolução no conhecimento, ou apenas revelando os limites de um aprendizado que nunca foi moderno?